segunda-feira, 1 de março de 2010

As borboletas

Não escrevi nada sobre o carnaval.

Talvez pq só agora parei para pensar a respeito.

Bom, simplesmente foi o melhor carnaval da minha vida. Nunca me senti tão solto, tão livre e tão receptivo.

Sim, na maior parte do tempo estava com pessoas que acabei de conhecer. A espontaneadade veio naturalmente. Nada de traumas passados, nada de assuntos passados, histórias repetitivas. Pessoas novas, tudo novo. Creio que essa viagem foi um marco na minha vida. Um novo início. O reboot que eu tanto precisava.

Fazia tempo que eu não viajava para um lugar desconhecido, fugia do senso comum. Eu não vivo sem espontaneadade , e para que ela faça parte, precisamos sair do conhecido, da zona de conforto, passar pelo novo. Renovar é uma necessidade.

Decidi curtir, não ficar com ninguém, não beijar ninguém. Nesse carnaval esqueci o pau em casa.

E não podia ter feito coisa melhor. 4 dias sorrindo, leve, feliz, me divertindo.

Fico me pensando nas pessoas não bem resolvidas que sentem uma necessidade enorme de ter outra pessoa ao lado. Não tenho isso, não sinto. Não preciso pegar a gostosa que está olhando para mim para me afirmar ou para mostrar que eu posso. Prefiro me divertir.

Espero que essa diversão e leveza faça parte de mim em tudo que fizer à partir de agora.

Estou tentando, e está dando certo.

As borboletas pousaram em mim, vieram até mim. Não precisei caçá-las.
Espero que jamais precise, que elas sempre apareçam e me acompanher. Nunca mais quero caçar.

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