quarta-feira, 9 de julho de 2014

Eu estava feliz

Talvez seja alimentação. Todos os dias em que estou de ressaca, seja de comida ou de bebida, esses pensamentos voltam à minha mente. O Padrão é sempre o mesmo. Fico pensando nas ex. Fuço nas redes sociais, vejo que elas estão bem, aparentemnte felizes. Na 'minha gestão', faziam mal para mim. Não eram relações saudáveis, Mas com os outros, parecem bem, felizes, não haver problemas. Isso não pode acontecer mais. Domingo tive um ótimo dia, com amigos, me diverti, conversei um monte. Hoje a ressaca. Cada vez mais fica mais claro que somos o que fazemos e o que comemos e os pensamentos sempre aparecem nesses momentos. A preguiça toma conta. Não faço compras, não cozinho, como porcaria. Coincidência, é a bola de neve. Preciso malhar, preciso me alimentar direito. Estar com a cabeça limpa para jogar mais no computador, jogar videogame, ver filmes, me distrair. Acho que sempre que esses pensamentos sobre ex aparecerem, esse deve ser o antídoto. Rotina. Trabalho, exercícios, entretenimento sozinho. Sem balada, sem alcool, sem outras mulheres. Nessa fase, só fico com mulheres que a natureza aborta, sobra de outras pessoas. Mulheres com problemas, mulheres abandonadas, mulheres malucas, fragilizadas. Não aparece uma sequer que esteja no auge. Gostaria de me relacionar com pessoas vivendo o auge.

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

O aumento do padrão

Bem, eu tive 3 pessoas especiais na minha vida. Seriam 4, mas uma delas apenas me abriu fronteiras para um novo mundo.

Uma delas foi a pessoa que eu adorava o círculo social, fazer coisas com ela, baladear, beber até cair e falar merda.

A outra foi a pessoa que eu mais gostei, na verdade a única que adorei conviver e compartilhar minha vida. Fazer comida para ela, compartilhar filmes, mostrar pq o linux é tão foda, dormir junto, tudo isso.

A outra, bem, a maior química que se tem notícia. Não é parada do sexo absurdamente bom, até pq, creio que tecnicamente acho q gostei mais da anterior, mas foi a coisa de pele sabe ? Acho q de alguma maneira eu desperto algo diferente nela. A mulher fica maluca e com ela, jamais me senti tão bem, com a auto-estima lá em cima.

A primeira, eu não vejo há uns 6 ou 7 anos.. perdi contato totalmente. Hoje, do nada ela começa a conversar comigo no msn. Nem a tenho mais na minha lista. Conversamos, falamos merda e foi como se nada tivesse mudado. Foi muito legal conversar, relembrar os tempos de merda interminável no msn. Faltou a cerveja e os dois bêbado até cair. Eu era praticamente uma criança e sempre mandei mal nas noites de sexo hahahha

Queria hj em dia encontrar com ela novamente e mostrar o quanto eu melhorei e aprendi nesses anos todos de Milf Hunter hahahaha


bem, a segunda foi a mais recente. Sabe aquela coisa de terminar e ela ainda ter coisa para devolver ? então ... Ela foi fria comigo, falou somente o necessário e querdeixar minhas coisas aqui na portaria para evitar contato. Eu entendo. Foi uma coisa rápida. Durou apenas poucos meses, eu fiz merda e a coisa acabou. Ela ficou brava, com toda a razão e voltou para o ex-marido, com quem têm um filho. Entendo que essa volta para ela foi realmente o melhor. Para ela, para o filho. O choque do término abrupto passou. As feridas cicatrizaram e não sei se conseguirei retomar o contato. Já que com essa o legal era ficar aqui em casa, curtindo os dias de underwear, sem fazer nada, vendo filme, conversando, curtindo um ao outro. Não sei. Acho que é meio incompatível com o fato de ela estar casada e acabei falando algumas coisas que creio que machucaram. Precisavam ser ditas, mas machucou. Creio que ela me odeia agora. Mas enfim. Hoje depois de quase 1 mês, ela me mandou uma mensagem. Tomei um susto danado, mas foi legal ouvir a voz dela. Conversar um pouco, mesmo que tivesse sido um papinho default q eu tanto odeio. Mas não posso dizer o contrário. Sinto a falta dela. Sinto a falta da única pessoa que eu não me senti incomodado de alguma maneira ou podado com a presença. Fazer sala ou coisa assim. Já tenho um parâmetro de o que é uma convivência legal e isso foi com ela.


Bem, teve a 3a. Creio que essa mereceria um post à parte. Foi mais de 1 ano de namoro. A única pessoa na vida q eu namorei da maneira tradicional. Fui na casa, convivi com a família, ia em churrascos, casamentos, formaturas. Mas nossas vidas são muito, mas muito diferentes. Meu negócio com ela se reduz a química. O negócio é absurdo.Somos capazes de ficar umas 3, 4 horas apenas nos tocando e nos beijando. Hoje, do nada, logo cedo ela me mandou uma mensagem. Balancei muito. à noite ela veio me ver e a química fluiu como se o hiato não tivesse acontecido. Coisa maluca isso. Mais de 1 ano sem nos vermos e se formos contar, nos últimos meses a coisa não estava legal. Mas pela convivência. Puta merda, foi foda. Sonzinho bacana, clima legal. Foi ótimo e tirei um peso enorme das minhas costas não preciso mais ficar pensando como ela está, o que anda fazendo.

Eu creio que não há pessoa que seja compatível conosco em tudo. Mas essas 3 pessoas especiais me procuraram hoje. Cada uma com a sua compatibildiade. Cada um com seu grau.


Em cada uma dessas áreas, as 3 são referências para mim, até que se mostre o contrário.

Levarei isso comigo para sempre.


E tudo isso ao som de At soundless dawn, do red sparowes. O melhor album já composto.

Continuo não acreditando na existência do amor, que é uma coisa inventada e não mensurada, sendo apenas uma palavra criada para mascarar um sentimento de posse, insegurança e justificativas para atitudes inconscientes e não planejadas.


Mas essas três mulheres, me tornaram o homem que sou hoje. Triste por ver que o mundo é chato, as pessoas default e que ninguém quer realmente saber o que realmente acontece.

Mas por outro lado, fico feliz. Muito feliz por abrir meus olhos e poder calmamente observar e analisar o que vai acontecer e onde as coisas vão dar.

Obrigado por existirem Rô, Cla e Si.

Vocês são responsáveis por eu saber o ápice e por ter um padrão de felicidade, cada uma em sua área.

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

A saga da virada e a defaultização inevitável

Muitas viradas ocorrem em nossas vidas. Grande parte delas, são cíclicas. As pessoas têm uma certa tendência a, um dia, deixar de remar contra a maré e aceitar a morte inevitável ladeira abaixo. Umas remam um pouco mais outras menos, outras sequer sabem da beleza que existe rio acima. Lá há um conforto, um paraíso esperando, que só pode ser alcançado remando contra a maré, pois somos jogados diretamente nas bravas águas apenas com nosso remo.

A maré é o mundo default, pasteurizado, sem vida. São os relacionamentos mornos e sem sal, que em nada acrescentam em nossas vidas, mas que por desistência ou muitas vezes por covardia, desistimos.

O fardo é grande, o comodismo fala mais alto. É muito mais fácil fugir para uma situação cômoda do que lutar para que a coisa atinja a forma ideal.

Jogar todas as convicções para o alto e simplesmente abraçar o passado recentemente renegado, como se o período de trevas jamais tivesse existido, tomado pelo medo e a insegurança, do diferente.

É assim que as pessoas são. Elas sempre vão tender ao medo, à covardia e agirão em prol do comodismo, do status, do que os outros vão pensar e esquecem dos seus ideias.


Para os que seguem a vida, fica o vazio criado a cada ciclo. Entre eles sempre fica um vestígio, um resquício que faz com que a cada nova interação, passemos a acreditar e nos empenhar cada vez menos, até que em um determinado momento, estamos tocando o foda-se sem percebemos.

É a reação inevitável, o resquício de raiva, inconformidade à cada pessoa que entra em nossas vidas, mostram coisas promissoras e à primeira dificuldade, ao primeiro salto, decidem desistir, abandonar tudo, ir contra os seus ideias e voltar para suas vidinhas chatas, padrão, pasteurizada, até que a realidade bata na cara e um outro ciclo se inicie.

Muitas vezes, pode ser tarde demais e o que sobra é uma vida tardia, com olhar triste, olhando para trás e vendo que não haverá legado, não há nada conquistado, histórias legais para contar e sobrarão apenas lamúrias, lamentações, arrependimentos por não ter remado mais um pouco.

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Uma perda sentida

O universo conspira novamente. Pequenas, minúsculas decisões me causam uma perda que será sentida para sempre. Nos últimos meses, pela primeira vez na vida tive uma experiência que me fez repensar uma série de teorias à respeito de relacionamento humano. Pela primeira vez, alguém sabia o que era um debugger, piadinhas sobre stored procedures, linux, etc.

Comecei devagar, visando as experiências anteriores e anticorpos adquiridos. Pela primeira vez na vida fui capaz de compartilhar meu cotidiano, minha intiidade, minhas sopas, rituais matinais, levantadas à noite para verificar a compilação do sistema, geladeira vazia e tardes com documentários e hagen-daz.

Toda minha intimdade e problemas foram respeitados. Sair somente quando estiver afim e não por obrigação, papos sem pensar em esconder algo ou detalhes, risadas e tudo mais.

Tudo isso veio de repente, como uma avalanche e de maneira tão abrupta se foi. À partir de hoje, compartilhar isso comigo não poderá ser feito como desculpa para ser mais perto do trabalho, para se isolar dos problemas e esquecer da vida, ser bem tratada e bem cuidada. Fui demitido. De maneira súbita sem poder conversar frente à frente, sem poder participar, sem poder fazer mais nada.

Por um conjunto de fatores não contráveis não pude blindá-la. Me descuidei, a segurança, leveza e bem estar fez com que eu não tomasse cuidado com péssimas decisões. Não pude conversar com ela e creio que isso jamais acontecerá.

Ela resolveu jogar tudo para o alto chutar a razão e agir por impulso. Não sei se sou capaz de conciliar e creio que nessa nova situação, toda a naturalidade, leveza se perderá. Mas gostaria de conversar, mais uma vez, mas estou preso aqui, há milhares quilômetros de distância. Triste, pensando. Como uma mudança tão abrupta de repente ? Algo arrancado da minha vida assim ? Algo que aos poucos estava fazendo com que eu me sentisse melhor, que estava me tornando uma pessoa melhor ?

Caralho, 1 erro e tudo se foi.

Sentirei falta desses momentos. Mais uma vez fui peça fundamental na mudança da vida de alguém e mais uma vez, sou extirpado de suas vidas.

Se encontrar o buda no caminho, mate-o.

Mas eu sou o buda. Eu me sinto triste a cada discípulo que perco, pois jamais posso participar de suas vidas trnasformadas.

Não quero mais ser o buda. Quero ser o discípulo. Machuca demais, pesa demais. Cada um que se vai é um pedaço de mim que é arrancado sem que eu possa escolher.

Dessa vez não foi diferente.

Ela se foi, e a menos que eu esteja muito errado, jamais voltará.

Jamais terei minhas tardes leves, felizes compartilhando partes de mim que jamis foram compartilhadas com mais ninguém.

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

O Efeito do Efeito Borboleta

Acabo de rever "O Efeito Borboleta". Foda o efeito que esse filme tem sobre mim.

Estou aqui, na seca Brasília, continuando meu projeto no ministério que me deixa orgulhoso com sua importância, mas ao mesmo tempo deprimido e de certo modo revoltado como as coisas funcionam no nosso país. Pois bem, esse não é o foco do post, mas em parte serve como ponto de reflexão.

Sou pirado na teoria do Caos, desde que me entendo por gente. Sempre, desde pequeno que me pego pensando em como as pequenas mudanças, pequenas alterações de curso podem causar uma mudança, um estrago tão grande. E com esse estímulo, eu aqui, em plena esplanada dos ministérios penso "Como eu, aquele molque viciado em river raid, eternamente apaixonado pela filha da professora veio parar aqui ?"

Acredito que essa história não é única nem privilégio meu, mas é uma identificação muito grande.

E hoje, eu me sinto muito, como o Evan no final do filme. O cara abriu mão daquilo que iria custar muito caro para ter.

Não, eu não abri mão de nada, não tive escolha e sequer sou arrogante de afirmar que escolhi algo. Creio que jamais haveria algo entre nós, jamais teria chance e sinceramente, não sei se gostaria.

A questão aqui é que fico em loop pensando como as coisas seriam. A minha protagonista não desapareceu completamente e nem fomos sequer tão ligados. Somos, ou melhor, nos tornamos muito, muito diferentes. Nos encontramos há alguns anos, tentamos uma reaproximação, mas creio que caminhamos para direções opostas. Não é uma crítica o que vou dizer aqui, mas apenas uma constatação, fatos. A minha vida caminhou para uma vida de crescimento, distante, desafios e principalmente descobrimento. Sempre fugi de pensamentos pequenos, provincianos, basicamente porque lá atrás, sempre fui um cara tímido, com sérios problemas em cchegar nas mulheres, meninas na época. Por ela, em especial, sempre nutri uma paixão secreta, mas que todos sabiam. Sempre diziam isso. Até pouco tempo atrás, ao conversar com um amigo, eu já acima dos meus 30 anos, ouvi que ainda escreverei uma história de como ela é o amor da minha vida. Porra, tudo assim, no nada, não me lembro de como o assunto caminhou para isso hahah

Mas voltando, sem fugir do plot principal, isso não é uma declaração de amor, nem saudade, nem nada. Apenas fatos. O que o Evan sentia pela menina durante sua infância é muito parecido com o que eu sentia na minha, mas sem haver uma aproximação nem um vínculo grande de amizade. Nunca houve, nunca existiu. Mas fora isso, fico pensando como teria sido ou na verdade como é o universo paralelo onde nossa relação tivesse estreitado em algum ponto.

E aqui, observando o palácio do governo da minha janela, penso que jamais estaria aqui.

Passei 18 longos meses vivendo de volta em buscas das minhas origens. Elas não estão mais lá. Creio que minhas raízes se moveram. Durante esses meses, não senti vínculo algum. Mas o filme me fez pensar, que tudo seria diferente. Não consigo me imaginar com uma vida diferente da que eu levo hoje. Não consigo me imaginar em outra situação, sendo outra pessoa.

Não consigo pensar em mim, como um pai de família, trabalhando de trazendo comida para casa. Ou ainda vivendo no mesmo lugar. Ela ainda está lá. Creio que está feliz, coisa que eu jamais seria se não tivesse saído, não tivesse vislubrado o mundo, curtido a liberdade e principalmente, a dádiva de estar só.

Confesso que gostaria de ter com ela essa conversa. Não sei se um dia voltaremos a nos falar pessoalmente ou trocar mensagens. Mas vendo o filme, em especial quando Evan, ainda criança evita de ter a Key em sua vida, a coisa parece andar e os dois parecem felizes sem praticamente terem se conhecido.

E é isso que eu sempre fico pensando quando estou com alguém. Namorada atrás de namorada, o ponto comum sempre é o mesmo. Creio que para estar com alguém, ter alguém ao nosso lado, pelo menos para uma pessoa como eu, é necessário abrir mão de muita coisa, o que faz com que a troca seja injusta.


Meus amigos ficaram. Muitos estão casados e dizem invejar minha vida, pois não me deixo envolver demais, não me deixo abrir mão do meu curso, do meu caminho em prol de uma cia para alguns momentos.

Novamente, não é uma crítica, não é uma apologia a solidão. Apenas não acho uma troca justa.


É impossível saber como seria minha vida, com a minha paixão de infância, a menina que todos diziam que iríamos casar um dia, que ficaríamos juntos e que recentemente um amigo disse do nada, mais de 20 anos depois dos tempos terem passado.

Mas é engraçado. Fazer uma viagem somente na sua cabeça, especular um universo alternativo e como pequenas coisas podem fazer uma diferença gigante.

Talvez se ela tivesse me dito as coisas que disse naquela época, ao invés de décadas depois, eu teria agido diferente, nossas correntes teriam sido linkadas .... sei lá que doidera seria .. pensar que eu não seria eu e sim um outro eu ...

ou seria exatamente o eu que sou agora, chegando no mesmo ponto onde estou agora, apenas por traçados diferentes... não sei ... mas é engraçado, divertido imaginar o caminho ...

E quando os processos trabalhistas desse país passarem a levar semanas ao invés de anos para serem concluídos, lembrarei que em parte vital do projeto, que talvez não sairia do papel sem que o meu dedo estivesse lá, pois os pequenos detalhes da minha vida me trouxeram até aqui ...

doidera

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

A solidão voltou. QUE BOM!

Bem, aqui estou. 2 meses morando sozinho novamente e parece que nem saí daqui.

A vida estava ruim mas voltar para a casa dos meus pais foi pior. Estou fazendo as mesmas coisas, mas de maneira diferente. Complicado.

Complicado pois não tenho interesse nas pessoas. Como ouvi de uma pessoa essa semana, eu sou muito exigente. Exijo que as pessoas sejam legais, interessantes. Nada me surpreende, nada tem magia, nada é legal. Você beija uma mulher e se decepciona. Vai transar e ela não manda bem. Vai ver um filme com alguém ? A pessoa detesta o que você adora e não faz a menor idéia da mensagem que o tocou. Complicado.

Muitas vezes eu me acho pretensioso por me achar diferente, especial, mas com certeza sou mtuio, mas muito diferente de 99% da população. A diferença é que cada vez menos tenho vontade de tentar. Não tenho vontade de mostrar um mundo diferente, explciar, tentar mudar. Cansei. A ignorância realmente é uma bênção. Bom salário, um ap legal, um bom trabalho e o fato de ser uma pessoa feliz. Só isso poderia ser o suficiente e fazer com que a interação com todas as outras pessoas fosse tranquila. Mas não é. Eu quero mais. Quero ir até o limite. Quero saber tudo sobre tudo. Quando souber, curtir, quero o próximo. A minha sede por coisas novas jamais diminui, mas as coisas novas sim. As coisas, as pessoas, as experências, cada vez menos são prazerosas. Cada vez menos são interessantes. A única coisa de nova que parece interessar é a vida de dono de casa. Está sendo legal fazer compras, cozinhar, pensar na decoração do ap. A geladeira continua vazia, mas não tenho esperado a empregada chegar para fazer determinadas coisas. E ainda não pedi nenhuma pizza :)

Falta agora a coragem para sair de casa todos os dias. É umacosia absurdamente saudável, tanto para o corpo quanto para o cérebro. Sõ o fato de ir ao escritório todos os dias já tem feito uma diferença enorme, mas é preciso mais. Vou tentar.

Pessoas não me interessam tanto. Interessam cada vez menos. Como disse Jon Osterman: "Estou cansado das pessoas e das complicações de suas vidas ..."

quarta-feira, 16 de junho de 2010

O dia da marmota

Hoje foi um dia meio maluco.

Mas na verdade não é apenas o dia. Estou absorto em sensações de deja vu.

O término com ela foi há pouco mais de 6 meses. O relacionamento estava uma bosta e há meses eu já não estava fazendo nenhum esforço para manter. Mas foda-se. Fiquei mal, muito mal.

Acho que nunca fui tão feliz com alguém, relacionamento à parte. A pessoa em si, isolada, é o que há de melhor. Nunca me dei tão bem com alguém. Mas o kit que ela trazia com sigo era pesado. Ambiente pesado, pessoas ao redor que não gostavam de mim e era recíproco. Nunca me senti totalmente à vontade no ambiente dela. Ao mesmo tempo, Desgasta muito ser o provedor o tempo todo. Prover idéias, coisas para fazer, diversão, assuntos. Nada dela me agregava a não ser a companhia, o carinho e claro, a química absurda que sempre rolou entre nós, nos poucos momentos em que a vida era só nós dois.

Sofri, fiquei malz, mas depois passou. Me senti no meu auge como nunca havia me sentindo. Uma golden Age.

O auge passou e nas últimas semanas tenho pensado muito nela, muito mesmo, quase o tempo todo.

Hoje precisei ir a uma reunião em um cliente, que há muito não ia. Perdi a hora, me enrolei todo e estava com pressa, na faixa da esquerda, pisando fundo. Olho para o lado, eu a vejo, na verdade vejo seu carro, virando à direita na highway. Quase faço uma merda e volto na contra mão. Manobrei em uma churrascararia, andei na calçada, tentei segui-la para conversar, mas a perdi.

Meu coração palpitou, meu rosto ficou quente, um sentimento maluco que eu não sentia desde ....


5 ANOS ATRÁS.

Quando eu estava rodando por um bairro vizinho, pensando na 'ex' daquela ocasião e do nada ela apareceu na rua.

Daquela vez eu consegui conversar. Paramos em um bar, conversamos, ficamos juntos novamente. Voltamos por uns meses, quando toda a coisa ruim começou a acontecer novamente e eu tive certeza. Após esse acontecimento, vivi o que eu posso dizer que foi a melhor fase da minha vida.


Com a atual não sei se será a mesma coisa. Mas o engraçado é que 'começamos' mais ou menos nos mesmos dias de novembro, cerca de 3 ou 4 anos depois.

Que maluquice!

Só que dessa vez, não consegui encontrá-la.

Ela não atende minhas ligações, não quer falar comigo, não quer me ver. Creio que está com raiva por algum motivo que acho que jamais irei descobrir.

É horrível essa sensação. Apesar de saber que a química entre mim e o mundo dela é inversamente proporcional a química que temos entre nós.

6 meses passaram bem rapidamente. Não creio que sinto a falta dela, mas não consigo dormir sem saber o que realmente aconteceu.

Mas não me importaria de rever aquele rosto de perto novamente ... de abraçar, beijar ....



O meu dia da marmota dura 5 anos e lá vamos nós recomeçar.

Aqui estou eu. De mudança, pensando no apartamento novo, pensando em me livrar do carro que dá dor de cabeça, placa de vídeo nova e upgrade no computador ... puta merda .. igualzinho há uns anos atrás ... mesma situação, mesma época do ano ...

Mas dessa vez acho que está um pouco diferente. Eu já sei como é estar no auge, estar no topo e creio que dessa vez, saberei manter....


pelo menos eu espero ...


mas que isso acaba com a cabeça de um homem que não reflete, isso acaba ...


as coincidências na minha vida são absurdas, malucas, cíclicas ... o mundo coloca as coisas na minha frente, como se fosse meu desejo reprimido ...


ah, e antes que eu me esqueça .. o cliente que eu fui hoje, que ressurgiu das cinzas, era o mesmo cliente de anos atrás ... tudo igual .. apenas mudou o local do encontro, a atriz e o desfecho ...


VIVA O DIA DA MARMOTA!

quarta-feira, 2 de junho de 2010

yes Sir!

Bem, hoje depois de muito tempo estou pensando sobre o caos, again.

Estou revendo Yes Sir! que está passando na tv a cabo.

Porra, eu acho o Jim Carrey fantástico. Um dos meus atores favoritos. Não pelas caretas e as risadas somenta, mas ele é um cara muito, muito inteligente. Todos acham que os filmes dele são apenas simples comédias, msa por trás da inocência e das risadas sempre, sempre são assuntos que me fazem pensar bastente.

Eu sempre fui meio psicótico com as pequenas escolhas feitas no dia a dia. E é foda, parece a imersão ataca novamente.

Enquanto o filme passa e eu penso, resolvo organizar meus emails.

Nisso, encontro uma mensagem de 6 anos atrás de uma oferta de trabalho que eu recusei. Bem, não por coincidência, esse trabalho que eu recusei poderia ter mudado completamente minha vida.

Eu explico.

Hoje, todos esses anos depois, estou trabalhando em um projeto cuja proposta, escopo e estimativa preciso entregar amanhã. Esse projeto engloba EXATAMENTE a migração do sistema que eu recusei a fazer anos atrás. Hoje a gerente do departamento é amiga de um amigo meu, cargo que eu poderia estar ocupando hoje. A empresa fica na região onde moram meus pais, logo, caso aceitasse o emprego minha vida poderia ter sido completamente diferente. Foram exatamente os anos subsequentes a essa recusa que me tornaram o que sou hoje.

São muitos pequenos detalhes que estou com preguiça de escrever sobre, msa puta merda. Caos total.

E é muito louco reler emails perdidos de 5, 6 anos atrás e comparar o que aquelas pequenas coisas daquela época fizeram. Ver que tipo de pessoa que eu era e o que me tornei hoje. Doidera total.

sábado, 6 de março de 2010

Por onde anda Deus ?

Ontem tive uma experiência meio maluca. Mas só soube que ela existiu hoje pela manhã.

Uma amiga me chamou para um happy hour. Teoricamente, tomaria umas cervejas, se estivesse legal e fosse noite à dentro, ficaria em são paulo. Caso contrário viria para casa e talvez fosse a uma balada em mogi, a qual também fui convidado, por uma outra amiga, que conheci há algumas semanas ( o esquema de sair sozinho p a balada com certeza renderá outros posts :) )
Essa minha amiga, a do happy hour é muito, muito enrolada. Nada que ela marca acontece do jeito q está. Tipo, ela não aparece pq está passando mal. Vai atrasar esquece o celular em casa, aí vc espera até um ponto de ir embora, pois não consegue falar com ela. No instante seguinte ela chega. É sempre assim.
Ontem algo me dizia que seria igual, e realmente foi! hahah

Eu pensei realmente em vir para casa mais cedo descansar e ir para a balada com a outra amiga. Só pensei, pq realmente não conseguia levantar. Preguiça ou sei lá. Algo me dizia para enrolar, fazer hora. Eu achando que fosse por causa do happy hour, que eu deveria ir. Saí, fui ao shopping jantar, fiz mais hora. Caminhei pela paulista toda, pegando o metrô 3 estações depois da de costume.

Durante o trajeto de metrô, decidi pegar uma revista que estava na minha mochila há alguns dias. Super Interessante. O tema era Intuição.
Já comentei aqui antes sobre imersão. Creio que essas coisas, essas conincidências acontecem o tempo todo e a diferença é que quando estamos imersos em um determinado assunto, tendemos a prestar atenção mais nas coisas relacionadas a isso.
Pois bem, vim embora lendo a reportagem e me identifiquei bastante. Tenho uma intuição muito forte, principalmente relacionada a pessoas. E está aí a explicação científica. Há pequenas alterações no rosto, nos músculos, na expressão que entrega. Para nós é imperceptível, mas o cérebro capta. É o que acontece comigo. Eu sempre chego para conversar com alguém na hora certa, sempre percebo quando não é hora, sempre falei coisas delicadas com o chefe na hora certa, e assim vai. Não foi Deus, foi isso. Eu consigo, de certa forma perceber essas micro alterações.

Bem, voltando ao assunto.

Fiz meu caminho normal, chego ao meu destino. Mas da estação à minha casa são cerca de 10min a pé. Estou andando, ouvindo um som quando na esquina de casa vejo um carro de polícia. Faixas isolando parte da calçada.
Peraí, pulei uma parte.

Durante o trajeto, meus pais me ligaram. Meu pai queria saber onde eu estava pois aconteceu um tiroteio aqui na vizinhança, para eu 'ficar esperto'.

Bom. Achei que fosse exagero, mas ao me aproximar de casa, vi a polícia, o isolamento, mas os policiais pareciam tranquilos. "Foi um exagero", pensei comigo.

Cheguei em casa, tudo tranquilo, não dei muita importância ao assunto. Acabei não indo p a balada, pois vi na internet q o local era uma balada sertaneja. Afe.

Fiquei vendo OZ (Caraio, já consigo ver oz sem legenda :) ) e fui dormir.

Hoje de manhã, acordei com a campanhia. Um rosto conhecido. Amiga dos meus pais de anos, foi nossa vizinha.

Ela fala rápido com meus pais e vai embora.

Pergunto o que houve, pois o rosto dela não era dos melhores.

Minha mãe me diz que ontem, no tiroteio, uma bala perdida atingiu uma mulher, ela acabou de morrer. ELA MORA AQUI NA ESQUINA DE CASA!

Conheço-a desde que eu nasci praticamente.

Ela mora nos fundos da igreja. Religiosa. Lembro me que a encontrei poucos dias atrás e me deu um bom dia simpático e sorridente, daqueles verdadeiros.

Caraio, q porra foi isso ?

A coisa piora quando paro para pensar e vejo que minha noite foi atípica. No exato momento em que ela estava adando pela rua, é o horário que costumo passar por ali. Horário que costumo chegar quando vou ao escritório.

Porra, talvez minha amiga furona tenha salvado minha vida. Talvez meu jantar atípico no shopping tenha me salvado. Talvez a caminhada 3 estações adiante.

Se eu contar para o pessoal, com certeza dirão que Deus me salvou.

Eu cada dia menos acredito em Deus. Cada dia mais eu odeio Jesus Cristo, a imagem dele. Odeio igrejas, odeio religião.

Tudo que penso agora é. Eu sou um incrédulo, blasfemo sempre que posso, não respeito. Ela, sempre foi religiosa, frequentadora da igreja desde que eu me entendo por gente. Daquelas que nunca deve ter vestido uma calça jeans na vida. Onde estava Deus para salvá-la ? O Deus que ela tanto foi fiel, que tanto adorou, que tanto clamou e pregou ?

Não sou uma pessoa má. Muito pelo contrário. Sou um cara justo, solidário, autruísta até certo ponto. Só sou realista, cético e anti-religião. Creio que sou uma pessoa boa, e seria uma pessoa boa segundo muitas das religiões, tirando as besteiras santas, pecados, etc.

Porra, como eu 'fui salvo' e a mulher morreu ?

Que porra de Deus é esse ?

Sou um blasfeme da pior espécie.

Se eu for conversar com algum 'pastor' sobre isso, com certeza dirão que foi a vontade de Deus. Ele deixou a mulher morrer para que eu fosse salvo e que me mostrasse o livramento e todo o blablalba.

É sempre assim. Sempre interpretativo a ponto de que não há outro lado. Deus sabe de tudo, pensa em tudo e age com o seu sadismo corriqueiro.

Pq caralhos uma pessoa que o serviu a vida toda morre desse jeito, tão besta, tão idiota, tão inesperado ?

Poderia ter sido eu. Pq não foi ?

Tipo, Deus mata os seus servos e livra os q o odeiam para tentar salvá-los ? é isso mesmo ?
huahahauha


senhoras e senhores, Deus não existe!!!!

Não esse Deus das escrituras, não esse Deus das religiões. O Deus religioso jamais existiu e cada dia que passa está mais do que provado.

segunda-feira, 1 de março de 2010

Eles tornaram-se obsoletos

Eu fico triste. Mas uma constatação há de ser feita. Meus pais são pessoas obsoletas.

É estranho. Meu pai, sempre foi visto por todas pessoas que o cerca por uma pessoa inteligente, sensata, culta. Meu relacionamento com ele sempre foi formal, distante. Creio que nunca fomos amigos.

Eu vejo pessoas dizendo que passaram a noite com os pais, se divertindo, curtindo. Creio que jamais fiz isso. Ultimamente tenho percebido meu pai querendo se enturmar , querendo participar mais. Me vejo sem paciência. Eu estava agora há pouco vendo um filme, do bergman, da trilogia "O silêncio de Deus". Era o segundo filme, Winter Light. Ele veio até meu quarto. Ficou olhando a TV. A cena que passava era uma missa, com uma música tocando no órgão. Ele olhou como se pensasse no que dizer, cheio de dedos, com medo de dizer alguma besteira. Disse que tinha um filme "bom de orgão" com o Bella Lugosi. Perguntou se eu conhecia. Respondi friamente "Claro, o drácula dos anos 50."

Outo silêncio.

ele saiu do quarto.

Puta merda, me bateu uma tristeza absurda.

Ele era meu herói . Caralho. Esses 6 anos que passei fora, morando sozinho, parece que eu evoluí uns 30 anos e eles ficaram na mesma. Eu me vejo hoje, morando aqui me sinto como se ainda fosse aquele adolescente, nerd, gordão e risonho. Deprimido quando ficava em casa, mas feliz ao ficar na rua. Eu queria mesmo que rolasse uma interação maior com meus pais, principalmente com meu pai. Nunca saímos para tomar uma cerveja, nunca saímos para comer fora. Ele é preocupado,gosta de mim, mas não sei. Lá no fundo vejo um que de depressão nele.

O engraçado é que eu sinto muito dele na minha personalidade. Pode parecer arrogante, mas não é. Trata-se apenas de uma constatação fria: Eu sou uma idéia do que meu pai teria sido se tivesse evoluído mais. Ele parou no tempo, assim como minha mãe.

Inclusive até na minha irmã eu vejo um pouco disso.

Eu creio que está chegando a hora de eu sair daqui. Mas ainda fico na dúvida se virar as costas totalmente possa ser algum tipo de ingratidão. Gostaria que o único sentimento que ficasse fosse o de que eles ficariam melhor comigo longe. Não veria mais essas coisas que me deixam tão triste, como meu pai querendo se enturmar, querendo conversar e não termos papo. Não temos assunto nenhum, nada. Eu o amo, mas temos muito, muito pouco incomum.

Hoje, aos 60 anos, será que é possível re-inciar um processo de evolução ? Ou será que o melhor a fazer é deixá-los quietos vivendo no mundinho deles ?

Queria que fosse possível trazê-los comigo, nessa minha sede por constante evolução

.. ao som de burzum, belus e com a bênção dos deuses nórdicos ...

As borboletas

Não escrevi nada sobre o carnaval.

Talvez pq só agora parei para pensar a respeito.

Bom, simplesmente foi o melhor carnaval da minha vida. Nunca me senti tão solto, tão livre e tão receptivo.

Sim, na maior parte do tempo estava com pessoas que acabei de conhecer. A espontaneadade veio naturalmente. Nada de traumas passados, nada de assuntos passados, histórias repetitivas. Pessoas novas, tudo novo. Creio que essa viagem foi um marco na minha vida. Um novo início. O reboot que eu tanto precisava.

Fazia tempo que eu não viajava para um lugar desconhecido, fugia do senso comum. Eu não vivo sem espontaneadade , e para que ela faça parte, precisamos sair do conhecido, da zona de conforto, passar pelo novo. Renovar é uma necessidade.

Decidi curtir, não ficar com ninguém, não beijar ninguém. Nesse carnaval esqueci o pau em casa.

E não podia ter feito coisa melhor. 4 dias sorrindo, leve, feliz, me divertindo.

Fico me pensando nas pessoas não bem resolvidas que sentem uma necessidade enorme de ter outra pessoa ao lado. Não tenho isso, não sinto. Não preciso pegar a gostosa que está olhando para mim para me afirmar ou para mostrar que eu posso. Prefiro me divertir.

Espero que essa diversão e leveza faça parte de mim em tudo que fizer à partir de agora.

Estou tentando, e está dando certo.

As borboletas pousaram em mim, vieram até mim. Não precisei caçá-las.
Espero que jamais precise, que elas sempre apareçam e me acompanher. Nunca mais quero caçar.

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Decepções

É impressionante a capacidade que as pessoas têm de me decepcionar. Pode ser que eu me decepcione demais. Não sei.

O problema é que estou de saco cheio dessa coisa de martelinho de ouro. É foda.

É exatamente o que a Celine diz no Antes do Por do sol na hora que ela surta

http://www.youtube.com/watch?v=j39O6COQkpY

É foda. Eu conheço pessoas problemáticas, faço um esforço sobre humano para ajudá-las. Porra, sinto um tesão enorme em ajudar as pessoas. Só que em algum momento eu sou descartado e a pessoa começa a refletir e fazer tudo que eu disse que deveria fazer. Só que no final das contas, parece que eu é que era o problema. Que era por minha causa que as coisas não andavam. Caraio! Que doidera isso!

Jamais ouvi um obrigado. Jamais estive presente no ápice. O ápice vem sempre depois de mim. Estou cansado de não fazer parte da parte boa. Estou cansado de ficar passando por toda a parte ruim, sendo o ombro amigo, sendo a pessoa que identifica os problemas aponta soluções e uma vez resolvido sou descartado junto com as coisas que estavam erradas.

Estou muito, muito chateado.

É sempre assim. A coisa se repete, em ciclos. A cada pessoa, a cada mulher, a cada relacionamento, é a mesma coisa.

A cada relacionamento eu me fecho mais, mais e mais. Onde será que isso vai dar ?

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

A solidão coletiva

Foda. O pior tipo de solidão é aquela que você sente mesmo estando rodeado de pessoas. É uma depressão indescritível. Você tem casa, emprego, uma namorada linda que gosta de você, mas mesmo assim se sente sozinho. Difícil. Já escrevi antes, não é fácil pensar, ver o mundo, tentar ver nas entrelinhas em um mundo acéfalo onde cada vez mais, o objetivo é não pensar. A solidão é grande. Mas há indícios de que ela possa ser curada. 
E da maneira mais inesperada possível. 
Ela se cura, ficando sozinho. 

Cada vez que faço coisas sozinho, companhia para mim mesmo, como já dizia a psicóloga me sinto melhor. Uma caminhada, uma corrida, uma volta no metrô, coisas prazerosas.

Não sinto falta de pessoas quando estou me fazendo companhia.

Eu tenho ido sozinho à festas, baladas. Tenho curtido demais. É como se não tivesse que carregar o peso de enturmar as pessoas, tentar mostrar o que eu acho legal para ver se compartilham, tentar mostrar aquela menina que me olha, ver se compartilham da mesma visão. Compartilhar, compartilhar.

Do meu ponto de vista, esta é a palavra que define. Mas do ponto de vida das pessoas que cercam ela pode ser trocada por sugar ou explorar.

Sim, estou muito chateado com as pessoas. Todas elas, família, amigos, namoradas, todas elas. Não sei dizer se isso sempre foi assim e agora que estou percebendo ou se está acontecendo agora por algum motivo que desconheço. Mas só vejo interesse ao meu redor.  Não me sinto carente nem sozinho. Como disse antes, me sinto muito bem quando estou sozinho e fazendo coisas para  mim. O problema é que as pessoas não têm demonstrado o menor interessem em compartilhar.

mas quando sou eu que  faz isso, ah sim, tudo funciona.

Chega, não aguento mais.

Isso vai ter que mudar. vou reler minhas resoluções para 2010.


quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Finalmente o ano começa

Bem, sinto que a fase morna, sem sal passou e finalmente o ano começou para mim.

Com um certo atraso, mas acho q agora é a hora de botar em prática minhas resoluções para o ano novo:

1) Novos amigos
Sinto que preciso de um reboot total. Quero começar do zero, fazer novos amigos, conhecer novas pessoas, passear por outros grupos, outros bairros, outras cidade e sem olhar para trás. Não que meus amigos atuais tenham feito algo de errado. Foi eu quem mudou. Estou diferente, preciso experimentar, fazer algo novo.

2) Retomar o culto ao meu corpo
Já são 3 anos desde que eu fiquei fininho. Magro, feliz com a vida, cabendo em qualquer roupa, saindo com sorriso no rosto. Em um ano fiquei com mais mulhres que fiquei minah vida toda. Acho que me acostumei com aquele cara e não consigo mais acostumar com esse agora. Preciso voltar já. Quer fazer musculação, correr, natação e jogar basquete. Quero que tudo isso faça parte da minha vida para sempre. Que seja natural e que eu encontre pessoas que curtam isso também. Não quero mais saber de namoradas fumantes, comedoras de porcaria que me fazem ficar chato e mau humorado.

3) Filtrar bem que se aproxima
Por ser um cara agregador e carismático, filtro muito pouco as pessoas que se aproximam, que fazem parte da minha vida. Esse ano creio q foi o ano das decepções. A quantidade de pessoas que se tornaram encostos foi absurdo! 2009 ficou marcado como o ano dos encostos. Chega! Quero gente de bem com a vida, ou pelo menos que não me venha passar seus traumas e complicações. Vou adotar a postura Dr. Manhattam. Cansei!

4) Preciso me mudar
Preciso morar em um bairro jovem, com pessoas jovem e um estilo de vida parecido com o meu. Nada de pessoas chatas, mulheres mau comidas e lugares onde nada acontece. Quero participar de festas com os vizinhos, ajudar pessoas bacanas com sacola, conversar com o vizinho maconheiro e observar gente de boa entrando e saindo.


5) Trabalhar e não ser trouxa
Chega de trabalhar! Vou focar no que eu preciso fazer e pronto. Nada mais de ser o salvador da pátria, nada mais de fazer média, nada de pegar trabalhos desinteressantes para fazer. Vou fazer só aquilo que me agrada e pronto

6) Aprenderei algo novo
Um idioma novo, um novo hobby, leitura diferente, ioga, livros técnicos. Quero voltar a estudar. Ter algo novo para focar e estudar.

7) O passado fica no passado
Chega de tentar trazer meu passado comigo. Honro minhas origens, adoro as pessoas que fizeram parte da minha vida, mas não posso me prender a isso. Vou acelerar sem olhar para trás, sem olhar no retrovisor. O que passou, passou e fica lá quieto!

8) livros! livros! livros!
Eu quero ler muito! Quero escrever também. Quero fazer postagens aqui sempre. Queria ler um livro por semana. Criar hábitos regulares de leitura, frequentar clubes de leitura e trazer para meu círculo pessoas cultas que curtam ler.

9) Achar mais de mim por aí
Eu curto metal extremo, shows de black/death/thrash. Gosto também de som alternativo, sluge, indie, algumas músicas daquela galera de óculos grosso e tênis verde, jogo basquete, gosto de filme filosófico e filme de arte. Mostras de cinema, filmes antigos, diretores desconhecidos, roteiros estranhos, fotografia, direção. Adoro frequentar museus e ver obras abstratas, ficar viajando com as formas. Gosto de ler ficção científica. Linux, computadores, tecnologia, tudo isso faz parte da minha vida já. Está implícito. Gosto de observar pequenos detalhes, pequenas coisas da vida, como a Celine, fico viajando. Quanto o papo está legal, sou capaz de ficar horas e horas em um buteco. Adoro fazer as pessoas rirem. Gosto de comida vegetariana, gosto de me sentir leve, não gosto de ir a fastfood, comer porcaria e me empanturrar de comida indstrializada. Quero cozinhar, fazer pão de queijo com farinha integral e azeite extra virgem. Quero passar horas escolhendo um vinho, fazer pizza de massa verde, risoto de atum, tudo com o mínimo de sal. Coisas q eu adoro e as pessoas insistem em detestar.


São muitas características dentro de uma pessoa só. sou um emaranhado de características conflitantes para quem observa de fora, mas naturais para mim. É péssimo abrir mão de várias coisas por causa de pessoas que não se adaptam. Não quero mais fazê-lo. Quero fazer tudo, independente das pessoas. Quero sair de casa todos os dias para fazer algo que me faz bem. Não quero fazer algo para agradar, algo que não gosto 100%, algo que não estou de corpo e alma. Cansei. Esse ano quero botar tudo isso em prática.

São muitas resoluções, muitas coisas. Com certeza não conseguirei fazer todas elas e não sei sequer se conseguirei ir a fundo com alguma delas. Quando mais próximo eu chegar do ideal, melhor. sinto que agora é uma fase da minha vida em que, o que rolar agora, será para o resto da minha vida. Eu sinto isso. Portanto, é hora de começar certinho, fazendo tudo direitinho para que seja criada uma boa base e o resto da minha vida seja em cima disso.

Um feliz 2010 que começa agora!!!!!

Nada de inércia, nada de preguiça, nada de aturar, nada de pensar nas pessoas. Preciso cuidar de mim,sem peso na consciência!

sábado, 9 de janeiro de 2010

Prazo de Validade

sim, tudo no mundo tem prazo de validade. Comida, eletrônicos, tudo se deteriora e acaba um dia. Nada é infinito. Nós mesmos temos prazo de validade. Todos morremos, uns antes, outros depois.

Cada dia mais fico propenso e a acreditar que além dos relacionamentos, amizades também têm prazo, se bem que amizade não deixa de ser um relacionamento, mas sabem o q eu quero dizer.

O prazo se acelera à medida em que você está em constante evolução, busca por algo, aproveitndo, enquanto muitas pessoas apenas ficam vendo a vida passar através dos seus olhares letárgicos e do alto de sua zona de conforto. Pra que buscar, pra que aprender, pra que entender, se já me acostumei com toda essa merda ?

As coisas esquentam e esfriam com o tempo. Algumas melhoram após um tempo, se reinventam, pois há também os casos em que os dois lados evoluem. Mas há os casos, que são a maioria, que um dos lados não demonstra qualquer evolução, muito pelo contrário. Podem acontecer involuções onde aquela amizade, aquele relacionamento legail que havia no passado, passa a ser parte apenas de boas lembranças. As reuniões passam apenas a ser encontros regados a nostalgia onde eventos passados sã o centro de tudo. Nesse caso, estou começando a acreditar que é hora de desencanar e iniciar novos ciclos, ao invés de mais uma vez passar por um existente. As lembranças ficarão, o carinho fica, e até a cosideração, mas há horas, que é melhor andar com a vida e deixarpara trás quem não faz parte.

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Faz tempo ein ?

Porra, faz tempo que não escrevo nada ein ?
Vou começar a fazer um preparatório para gerenciar meu tempo de uma maneira que eu me force a fazer determinadas coisas, como me exercitar, escrever, ver filmes, jogar, e claro, trabalhar. Mas tá foda essa vida excessivamente dinâmica.

Vou dar um jeito 'na porra toda' como diria o carioca e veremos o que acontecerá.

Aguardem mãe-da-focas! :)

Vou voltar a filosofar compulsivamente, como PKD escrevendo suas histórias. ... tô com saudade ...

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

A oscilação da senóide

Como de costume, mas não tão intenso como tem sido nos últimos tempos, acordei muito bem humorado. Tomei minha mega vitamina depois de muito, muito tempo sucumbindo a vida do pão e café com leite.

Senti uma necessidade maluca de ouvir desgraça. Coisa brutal, agressivo. No caminho para a estação, lembranças gostosas de muitas coisas engraçadas da minha vida. Como se estivesse vendo flashes de cenas engraçadas, um filme de comédia, com os melhores momentos da minha vida.

Durante a viagem, pensamentos aparentemente desconexos começaram a jorrar em minha mente. Um humor nonsense começou a tomar conta de mim. Mão no celular e vários twitts seguidos, fazendo a alegria dos meus amigos que me seguem.

Não parou por aí. Meu dia continuou ótimo. A coisa se extendeu e contagiou as pessoas ao meu redor, no trabalho.

Eu estava planejando ir embora cedo, mas não resisti a um convite para uma cerveja. O bom e velho pensamento "pq não ?"

1 chopp depois e já começa o papo de trabalho. Há uma pessoa nova no grupo, que não bebe, não fuma e pela primeira vez, foi para 'tomar um chopp'. Pessoa nova, iniciando a carreira.

Ao iniciar meus 'causos' várias reflexões tomam conta de mim. É como se eu estivesse me vendo como um personagem. Várias reflexões. As pessoas falam de mim, mostrando como elas me vêem. Mas eu exponho meu principal defeito: "A capacidade de realizar".

É foda, todos elogiam minhas idéias, falam que eu tenho uma mente ávida, pensando o tempo todo. Uma frase solta diz "vou começar a andar com um caderninho e anotar todas as idéias que vc tem durante o dia! Acho que com 2 ou 3 dessas, eu fico rico!"

Caralho, qual o meu problema ?

A porra da inércia. Ela sempre é mais forte. Sempre consegui um bom salário utilizando pouco da capacidade que eu sei que tenho. Não há desafios. Trabalho pouco, tenho muito tempo livre. Muito mesmo. E ainda recebo um bom salário para isso. 3 anos sem aumento e ainda permanece um bom salário.

Eu não tenho stress com o trabalho. Me stresso com as pessoas. Todas minhas idéias buscam 1 coisa em comum: dinheiro ? não LIBERDADE!!!!

Creio que não há nada melhor no mundo do que depender apenas de si mesmo. Essa é a melhor sensação do mundo, mas por inércia, quase sempre deixo minha vida na mão dos outros. A vida, as decisões, tudo. Acabo sempre acatando o caminho que o mundo me mostra.

Mas, se eu fizer uma análise um pouco mais distante, vou perceber que em contra partida, retirando as coisas relacionadas ao trabalho, na minha vida pessoal eu tenho realmente conseguido colocar em prática muitas das minhas idéias malucas que surgem e o principal: cada dia que passa sinto que tenho uma mente mais e mais liberta.

Esse mundo podre e sujo não faz sequer cócegas. Eu sei o que há por trás da cortina. Não me influencio com ferramentas desenvolvidas para influenciar as massas. Consigo me manter isolado das pessoas, do senso comum, e mesmo assim estar rodeado por elas. Isolado sim, solitário não.

Penso muito em Dali. Salvador Dali. O seu surrealismo, a sua solidão, causada pela incompreensão. Eu sei como é isso. Coisas claras no seu interior que são impossíveis de serem transmitidas a outras pessoas. As palavras as confundem, assim como os sentimentos. É impossível passar, é impossível explicar. Ele consegue fazê-lo, através de suas ilustrações. Talvez um dia eu consiga, encontrar um meio de me expressar. Seja através da arte, seja através do trabalho, da poesia, do olhar, dos meus pensamentos.

Isolado sim, solitário jamais!

E agora, já no início de um novo dia, eis que resolvo fazer uma busca. Uma busca pela minha gigantesca mailbox, a fim de pesquisar profiles de emails, e eis que eu encontro novidades dentre velhas lembranças. Alguém, que em especial, não é importante pela pessoa em si, mas por tudo que representou na minha vida.

Ela foi a responsável por destravar minha mente, me mostrar um mundo que eu estava louco para conhecer. Tanto a ponto de eu procurar por isso quase que de maneira obsessiva. Creio que já se passaram 4 anos. Parece que passou uma vida inteira. Ela mesmo sem saber, me ensinou a ser eu mesmo, me mostrou um eu que existia dentro de mim que eu desconhecia. É esse eu que me tornei hoje. Sinto orgulho de mim mesmo. Me sinto feliz e realizado, já que o que importa é nossa vida e não o nosso trabalho. Encontrei umas fotos recentes, e ela parece muito feliz, apesar de sentir uma certa melancolia em seus textos. Talvez ela esteja pensando em mim agora. Eu tento pensar que nunca mais vou vê-la, mas não consigo. Sinto que um novo encontro irá acontecer. Espero que aconteça, para que pelo menos eu possa dizer obrigado.

quarta-feira, 1 de julho de 2009

Teoria do Caos, again!

Bate uma deprê.
1 semana sem sair de casa.
Pego o carro e vou dar uma volta. Tudo dá errado. Não consigo encontrar quem eu gostaria.

Depois de muito vagar, vejo um amigo trabalhando em uma loja.

Eu paro, converso com ele por um tempão. A deprê parece querer ir embora.

Resolvo refazer meu caminho anterior.

Neste momento, a quadra está lotada.

Resolvo parar

Revejo muitos, muitos amigos que não via há um tempão.

Resolvi jogar basquete. O jogo foi noite adentro.

Me sinto ótimo



Teria tudo isso acontecido se eu não tivesse decidido sair de casa ?

Ou se não resolvesse parar para falar com um amigo ?
Endorfina, aqui me tens de regresso.

terça-feira, 30 de junho de 2009

Boring people

De uns 6 meses para cá, foi impressionante como o mundo parece que de repente ficou boring. Não sei identificar o que causou essa transição ou este estalo, mas tudo começou a ficar chato.

Sair para encher a cara, torrar centenas de reais em poucas horas passou a ser algo altamente detrutivo para meu corpo e desnecessário. 1 dia de porre são 2 dias de ressaca.

O trabalho, repentinamente tornou-se repetitivo e chato.

Os amigos, se afastaram ( ou eu me afastei por achar quase tudo chato). Os papos cabeça se tornaram longas conversas sobre relacionamentos. Pessoas, uma em especial, se tornaram chatas e repetitivas. Assuntos repetitivos, atitudes repetitivas. Creio q a tal crise mundial mudou o hábito das pessoas de maneira indireta. Os serviços de entretenimento ficaram mais pobre além de extremamente caros. Logo eu que sempre fui um mão aberta, realmente comecei a me sentir um idiota pagando absurdos por coisas q não valem 25% do que cobram.

Não consigo mais sentar em um bar e pagar abusivos 20 reais em uma cerveja importada + 10% de serviço sendo q consigo no mercado por menos da metade do preço.

Não consigo mais encher a cara até cair, só por encher a cara.

Não consigo mais fazer algo que eu realmente não sinta vontade de fazer, somente por fzer média ou por manter algo.

O mundo é egoísta. Ninguém merece que você faça algo q influencie diretamente na sua vida.

Creio, masi do q nunca que devemos fazer tudo que podemos fazer em prol das pessoas, mas desde que isso não influencie em nada nas nossas vidas. Ninguém merece que abramos mão de algo nas nossas vidas. Nós devemos estar sempre em primeiro lugar, os outros sempre em segundo. É assim que o mundo é e é assim que devemos ser.

terça-feira, 2 de dezembro de 2008

Arrogante, eu ?

Durante uma dessas comuns brigas de casal, eu ouvi que sou um cara q acha q pode mudar omundo, q eu preciso perder a mania de achar q sou alguém diferente ou q posso fazer algo o tempo todo. Que passo um ar arrogante por ser tranquilo demais e por estar sempre dizendo 'relaxa'.

Faz tempo q ouvi isso, mas isso nunca saiu da minha cabeça.

Pois bem, meu último sem-relacionamento terminou antes de começar. Sempre soube que não iria dar certo. Incompatibiidade de personalidades. Até aí normal. O que tem de diferente desta vez ?

Creio que mais uma vez na minha vida, entrei na vida de uma pessoa em um momento chave. Não sei o q acontece. Não sei se as pessoas estão sempre mudando, tomando decisões cruciais e eu sou um cara realmente muito arrogante.

Não foi muito longe. A paixão logo se foi. Estou mais racional e sei pisar no freio quando algo claramente não vai dar certo. Mas outra vez, não consigo simplesmente virar as costas. Eu paro, penso, tenho sonhos. Imagino que ela possa estar precisando de mim. Entro em contato, e realmente algo não está bem. Como essa ligação se explica ?
Imersão ou arrogância ?

Só sei de uma coisa. A vida dela mudou, como de todas as outras vidas pelas quais eu passei. Eu sempre as resgato, as transformo em pessoas melhores e devolvo para o mundo. Meu apelido de martelinho de ouro não é atoa.

sexta-feira, 14 de novembro de 2008

Sim! As peças se encaixam! Eu sei disso! sempre soube!

Eu sei que as peças se encaixam pois eu as ví despencando
Sutis e queimando sem chama, difenrindo-se fundamentalmente,
Pura intenção justaposta porá duas almas amantes em movimento
Desmanchando-se enquanto passa, testanto nossa comunicação
A luz que abastecia nosso fogo e que depois queimou um buraco entre nós que
Não podemos ver o fim que está incapacitando nossa comunicação.

Eu sei que as peças se encaixam porque eu as vi se despedaçarem
Sem culpa, ninguém para culpar não significa que eu não queira
Apontar o dedo, culpar o outro, contemplar o templo tombando
Para trazer as peças de volta, reaver a comunicação.

A poesia que brota do jardim intermediário,
E do circulante que se lhe encaixa
Encontrando beleza no contraste

Houve um tempo em que as peças se encaixavam, mas eu as assisti despencarem
Sutis e queimando sem chama, estrangulada pela nossa vontade
Eu fiz as contas o bastante para saber dos perigos de uma segunda dedução
Destinados a quebrar a menos que cresçamos e fortaleçamos nossa comunicação

Silêncio frio tende a atrofiar qualquer senso de compaixão

Entre supostos amantes
Entre supostos irmãos

E eu sei que as peças se emcaixam

quinta-feira, 2 de outubro de 2008

O jogo do perde x perde

Que a vida é feita de escolhas, todos sabemos.
Mas a vida é um todo e na verdade devemos analisar o que vamos perder, nunca o que vamos ganhar.

Eu tenho uma certeza, uma escolha que eu fiz. As perdas assumindo um relacionamento são maiores que as perdas em ficar sozinho.

É bom ter alguém para acordar junto, alguém para abraçar durante a noite. Alguém para transar, e MUITO. E só.

O Convívio com os amigos diminui. A liberdade diminui. Aumentam as obrigações.

Meus amigos sim são o bem mais precioso que tenho. Minha vida deve andar em função disso.

Não nasci para fazer passeios a 2. Não nasci para fazer algo que eu não queira. Não é confortáve ceder.

Passeios a 2 são chatos demais. Sou um cara de grupo, de pessoas, no plural. Em contrapartida sou um cara da solidão, das noites na frente do computador, dos jogos intermináveis, das reflexões.

Pessoas demandam atenção, mas as pessoas não concordam em ceder.

Sozinho muitas vezes, solitário jamais.

É assim que sou feliz, e é assim que vou lutar para continuar.

Pq os amigos, a os amigos. Temos vários 'melhores amigos' durante a vida. São eles que nos apoiam, nos distraem. É com eles q não temos que sair quando não queremos. É com eles que podemos sumir e ficar um tempo isolados sem dar satisfação. É esse o relacionamento que nos preeche. É um namoro em sua forma ideal, faltando apenas uma coisinha, uma coisinha tão importante, uma coisinha de necessidade quase física, um vício, o sexo.

Há um ponto de equilíbrio ?

Talvez. O relacionemnto ideal é aquele em q você consegue manter os amigos, manter sua rotina, fazendo com que a pessoa mantenha a dela e juntando apenas aquelas partes que são complementares. Sou contra aqueles que dizem que para um relacionamento dar certo alguma das partes deve ceder.

Na minha opnião, para que isso ocorra as partes devem se complementar.

Esse relacionamento que as pessoas cobram, o protótipo da felicidade existe, sem a necessidade de ter uma pessoa do sexo oposto do seu lado, dormindo contigo todas as noites.

Mas o sexo, a o sexo. É o culpado de tudo.

segunda-feira, 15 de setembro de 2008

Recursividade

Venho sonhando todos os dias.
Muitos sonhos e sempre neles eu sonho que estou sonhando.

Mas essa noite foi diferente.

Eu sonhei que estava sonhando. Mas quando acordei, eu acordei dentro de outro sonho, estilo Waking Life!

WTF ???


Agora estou ouvindo Tool - Lateralus, depois de mto tempo.

Espirais. 10.000 spirals

Faz 2 anos desde minha experiência com as espirais, desde a mudança na minha vida, dede que eu me transformei na pessoa que sou hoje.

Coincidência ou não, mes de setembro. Estou trabalhando no mesmo cliente que eu trabalhava naquela época. Mesmo sistema, mesmas indagações. Fiquei exatos 2 anos sem ficar aqui por mais de um dia seguido. Não estou namorando como estava naquela época, às vesperas de completar 1 ano, mas há uma pessoa. Há alguém que está me fazendo levantar as mesmas indagações que eu levantava naquela época.

É isso o q eu quero ?

Estou preparado para dar o próximo passo ?

Há 2 anos, fazia 2 meses da briga, do rolo, do marco zero.

Eu tinha várias indagações a respeito do que eu queria e do que realmente me faz feliz.

Hoje, apesar de ter mudado bastante, continuo pensando nisso.

Viagens, mulheres, pessoas interessantes e outras nem tanto depois, acho q a dúvida ainda ocorre.

Como há 2 anos atrás, não tenho visto filmes, não tenho jogado no computador, não tenho ido frequentemente a encontros de nerds e ando sem cabeça para trabalhar, sem saco, sem vontade. Estou me distanciando da minha família.
Tudo, tudo, tudo igual há 2 anos atrás.

Tenho curtido mais meus amigos. Mais próximo. Muito mais próximo, como há 2 anos atrás.

Meu melhor amigo permace o mesmo.

Os outros mudaram um pouco.

Tenho uma nova amiga. Daquelas q sabemos q fará parte de nossas vidas para sempre.

Paixão, Tesão, essas coisas passam. Amigos também. Mas melhores amigos, amigos-irmãos, esses ficam para sempre.


Ainda não sei onde vai dar esse relacionamento, se é que vai existir um relacionamento. Mas uma coisa é certa, não sou ninguém sem os meus amigos. Eles é que tem muito a ver comigo. Mais que minha família.

Aquele ditado. Família não escolhemos. Amigos sim.

E nesse retorno ao início de um novo ciclo, são eles que terão prioridade.

segunda-feira, 8 de setembro de 2008

Bom dia pt. 2

Hum. Acabou o fim de semana. Ritual para acordar.

Um pulo da cama, uma banho rápido. Uma bermuda, um tênis confortável. Uma caminhada para esticar ?

Eu chamo o elevador, entro. Mas ao invés de descer, ele está subindo. Sei que estou próximo ao terraço do prédio, que eu nunca fui, nunca vi. O elevador trava, a porta se abre um pouco e estou longe da saída, mais de 1 metro. Uma mão se estica para me ajudar. Reconheço a mão. Ela é o término de um braço coberto por uma pele bem branca e delicada e com as veias aparentes. O perfume é familiar também. O braço me iça para fora do elevador.

Ao sair, vejo o terraço. A parte de cima do prédio agora é apenas um quadrado no meio de um gigantesco campo verde. Um misto do paraíso mítico com um campo de golf. Consigo ver algumas antenas de alguns poucos prédios cujo terraço termina no campo.

A minha companhia começa a conversar. Divagamos muito sobre Tyler Durden e seu clube da luta. A essa hora estamos de mãos dadas. Paramos um pouco o assunto e passamos a observar as pessoas, todas felizes curtindo a companhia umas das outras. Pareço estar no Paraíso. Me sinto leve, me sinto feliz. A caminhada para. Rola um beijo. Um beijo estranho. A sensação era de estar beijando minha mãe ou minha irmã. Sensação esquisita.


Eu comento sobre a sensação, ela replica. Pergunto se ela está sendo feliz no momento. Ela responde que eu sei que não. Pergunto o motivo de insistir nisso. Eu já sabia a resposta. O olhar dela já diz tudo. Eu acordo de repente. são 7 da manhã.

Saudades, muitas saudades!

terça-feira, 12 de agosto de 2008

Now I KNOW!

Bem, ao som de Helmet, um estalo na cabeça.

Sim, agora eu compreendo o que se passou comigo, o pq das mudanças, o pq me sinto diferente, olhando a vida com outros olhos.

Acredito q encerrei um ciclo na minha mente. Fazendo uma auto-análise, acho q um ciclo de 10 anos está se encerrando agora.

Sempre fui um péssimo aluno. Nunca fui um cara bonito, nunca tive grande sucesso com as mulheres até 5 anos atrás. Há mais ou menos 10 anos, pelo q me lembro, quando descobri o Linux e talz, gostei daquela coisa de ser nerd, ser inteligente. Como não tinha outros atributos que se sobressaíssem a um primeiro contato, tirando meu bom humor e minhas palhaçadas, resolvi mudar. Queria ser reconhecido como o cara inteligente, para sair de uma roda e ouvir as pessoas dizerem 'nossa, como ele é inteligente'.

Acho que isso foi um longo período de auto afirmação.
A todo momento, a procura por uma brecha para demonstrar a inteligência.

Um livro bacana, raciocínio rápido, conhecimentos técnicos.

Qualquer coisa servia para a auto-afirmação.

Mas acho q a certa de 1 ou 2 meses atrás, isso sumiu.

Não tento parecer o cara inteligente a qualquer custo. Quero q as pessoas me enxerguem como um cara leve, bem humorado, de bem com a vida. Adoro fazer as pessoas se sentirem bem, passar um bem estar. Não preciso ficar provando tem um QI acima da média ou algo parecido. Se me conhecerem melhor, verão meus outros lados. Verão meu lado mais nerd. Mas já saberão q sou um cara bacana, alto astral, capaz de deixar as pessoas p cima.

É mais fácil para o cara alto astral mostrar o cara inteligente e nerd q está debaixo do q o contrário.

As pessoas não se sentem a vontade com coisas que não conhecem e muito menos quando não se sentem inteligentes. Não estou dizendo que sou um crânio, nada disso. Digo que conhecimento é uma coisa tão vasta que é mais do normal haver assuntos aos quais não dominamos.

Eu mesmo ... várias vezes achei uma pessoachata por não conseguir entrar direito em seu mundo, em suas conversas.

Nossa

Apenas fazer as pessoas rirem é tão mais fácil, tão mais leve.

Ninguém precisa conhecer o nosso íntimo e nem temos que ficar mostrando-o logo de cara. Além de espantar as pessoas, faz mal para todos.


Bem, o eZ nerdão continua, o ez do papo cabeça continua e o filósofo também, mas estes terão companhia. A companhia do ez abauíca que está tomando a frente das situações e tem se saído muito bem!


Nossa!!!


COMO ME SINTO LEVE PORRA!!!!!!

leve como uma piada, um sorriso, um papo bem humorado!


e lembram da pessoínha que me deu feliz ano novo ???

ela se fez presente novamente agora, quando a borboleta saiu do casulo.

G.G. Amo vc !!!!

sábado, 2 de agosto de 2008

Como saber se a fase realmente é boa ?

Me sinto bem.

Me sinto muitíssimo bem, obrigado.

Como ter certeza disso ??

Bem, quando estamos bem, atraímos pessoas que nos fazem bem e nos distanciamos das pessoas que nos fazem mal. É inconsciente!!

Nossa, na verdade é impressionante!!

Estou em uma 'golden age' há algumas semanas.

De bem com a vida
De bem com a família
Com os amigos
E com bonus de +10 de carisma :)

Pessoas importantes na minha vida, que de alguma forma se distanciaram, reapareceram de maneira súbita!

Um telefonema sem motivo aparente, um email inesperado, um encontro na rua.

Nossa!!

Sem planejar estou no momento certo e na hora certa para conhecer alguém legal.

Para quem já jogou Civ, The Golden Age has started!!!


E advinhem ... advinhem o que eu tenho ouvido muuuuuito ???

ISIS!!!!!!!!!!!!!

mais claro q isso, impossível! :)

segunda-feira, 21 de julho de 2008

Acordado, eu ?

Sabadão ...

Aquele sono gostoso pós balada.

Eu estava sonhando. Acordei de repente.

Olhei para o relógio, 9 e pouco da manhã.

Olhei para a janela, o sol. Tudo claro. Levantei da cama, abri a janela.

Respirei fundo e fui ao banheiro. Uma lavada no rosto e caminho em direção a sala.

Sento no sofá, ligo o computador e começo a ler as notícias do dia.

De repente, eu acordo.

Olho para o relógio, olho para a janela.

E faço tudo igual, para só depois, com o computador nas mãos, lendo as notícias dizer 'CARALHO!'

domingo, 6 de julho de 2008

Go play basketball

Bem, essa noite tive um sonho ... sonhei que rompia totalmente com alguém que têm feito parte da minha vida num passado recentíssimo, e sonhei que alguém do meu passado reapareceria na minha vida, para retomar o tempo perdido com o hiato.

A pessoa recente eu sei exatamente quem é. A pessoa do passado que reapereceu, eu não me lembrava após o sonho.

Liguei para a pessoa recente, marcando algo. Não rolou.

Liguei para o amigo passado. Coisa que eu não fazia há muito tempo. Por um momento imaginei que o telefone tivesse mudado. O hiato foi grande, medido em anos e não apenas em meses.

Ele atendeu.

Go play basketball ??

Holy Shit!! I was thinking about it!!! I just said to my girlfriend "I want to play basketball with my old friend eZ. I will try to find and call him! I think he still living near to us."

putamerda!

Transmissão de pensamento ?

Foi ótimo, um grande dia, grata surpresa, companhia agradabilíssima!

A outra pessoa ?

Forget about it!


Sonhos malucos. Vida mais maluca ainda!

Meu cérebro é binário

Putz. Como é difícil encontrar um meio termo para as coisas...

Meu cérebro não está programado para isso. Ou é, ou não é.

sábado, 5 de julho de 2008

Ownership

Tudo ia bem.

Sexo sem compromisso, sem encheção de saco. O telefone não tocava. Rolavam apenas visitas onde o objetivo apenas era sexo. Isso era claro para os dois lados. Há mais de um ano, rola um sexo sem compromisso, em intervalos que variam de 20 dias a 3 meses. Nada mudou, até quem um dia. Rolou o sexo anal.

Isso é como um adesivo com seu nome escrito, DONO!

Depois que isso aconteceu, as coisas mudaram. Telefonemas durante o dia, emails, mensagens. Convites para cinema, jantar. Convites para compartilhar a vida social. Por quê ?

Por casa do sexo anal.

Liberei para você, agora você tem que fazer algo em troca.

Nunca fiz muita questão, mas no calor dos hormônios, acabou rolando.

Você me deve. Tem uma dívida comigo. Há um compromisso envolvido. Tudo por causa da porra do sexo anal.

O telefone toca todos os dias. Me recuso a atender. Puta que pariu, o que essa porra tem de diferente ?

Sem compromisso o caralho!!!

Ela estava lá. Apenas esperando uma deixa, para investir em algo mais contundente.

Porra, não me sinto a vontade para fazer nada mais que sexo e algum papos pré e pós sexo. O papo flui, mas é só aquilo. Isso somado ao sexo anal é o suficiente para dar o start em um relacionamento ???


Estou fora. Enquanto eu me mantiver sóbrio ( isso vai acontecer pelos próximos anos, espero ) as ligações não serão atendidas, os emails não serão respondidos.

Jantar, círculo social ? Filme cabeça ? Filosofar?

Para isso é necessária uma afinidade.

Sinto muito, mas com você a coisa não rola até esse ponto.

Parece papo de filho da puta. Mas não é.

Eu tenho em minha mente que apenas pessoas burras e idiotas ficam com alguém apenas para ter companhia ou pq o mundo exija que vc tenha alguém.

Como conversei com uma amiga dia desses, penso que amor está mais próximo de amizade do que sexo.

há mais amor em comprar uma briga de um amigo ou largar tudo para ajudá-lo que em uma noite de sexo.

Há mais amor em passar horas conversando com alguém, se preocupar com alguém e sentir saudades de alguém do que um boquete.

Amor não começa com sexo. Amor começa com amizade.

Sexo é apenas uma consequência.

E vou continuar pensando assim até que me provem o contrário.

Somos escravos de nossos hormônios, mas não confundam as bolas. Não confundam o que é gerado em nosso peito do que é gerado em nossos testículos.

O mundo cobra muito das mulheres. Eu entendo. Mulher que faz sexo sem compromisso é considerada vagaba. Mulher que já teve muitos homens, idem.

Mas eu admiro essas mulheres. São inteligentes, sabem o que querem e não misturam as coisas.

Quantas pessoas que conhecemos que fazem concessões absurdas apenas para ter alguém ??

Pra que manter um relacionamento sabendo que sentiremos falta dos 80% de nossas vidas que deixaremos para trás ??

Para que essa cobrança idiota ??

Por que tem que haver alguém que vai nos completar em tudo o que somos e que gostamos de fazer ???

Babaquice total!!!

Devo alguma coisa somente por causa de um cú ?

Devo mandar flores ?

Afe.

Nenhum relacionamento vai pra frente se o sexo for ruim. Mas qdo rola uma afinidade com alguém, uma liberdade e tudo mais, ele pode até ser ruim no começo, mas no decorrer do tempo ele pode ficar fantástico!!!

Nos moldamos, não somos algo estático, imutável.

Somos seres humanos, que aprendemos.

Acordem para a vida ??

Relacionamento só por ter alguém ?

Só para ter alguém para falar bom dia, conversar ao chegar do trabalho e compartilhar o dia a dia ??

Fala sério!!!

A Escravidão do Sexo

Somos todos escravos dos nossos hormônios.

Nós homens principalmentes.

Prometemos não fazer mais.

Eu prometi não beber mais.

Quebrei a promessa.

4 Cervejas, uma mulher olhando. Retrubuo o olhar. Rola um papo. Rola uma pequena sinergia. Insuficiente para virarmos amigos íntimos, suficiente para rolar um beijo. Balada cheia, um canto escuro. Vamos para o canto escuro. A coisa esquenta. O som de Isis não sai da minha cabeça. Isso é um sinal. Sinal de introspecção. Por isso estou aqui escrevendo.

A coisa fica quente. Eu moro sozinho. Destino: Minha casa:

A coisa esquenta mais. Rola um sexo. Sexo é sempre bom. Mas termina.

Ambos de pernas bambas, banho tomado. Quero ficar sozinho. Como conseguir, sem ser insensível ou um canalha filho da puta ? A desculpa de ter que acordar cedo rola. A mulher entende, vai pra casa.

O volume do som aumenta. Isis comendo solto, de madrugada, não tão alto, mas os vizinhos insones devem estar incomodados. Dei mais uma hoje, foi bom. Mas termina. Sobra o vazio.

Ela se foi. Ainda bem! Estou sozinho em casa, do jeito que eu gostaria de estar.

Mais uma vez quebrei uma promessa. Tomei cerveja. Fiquei legal. Transei. Meus hormônios são meus donos. Eles me fazem querer transar o máximo que eu conseguir. Mas isso tem um preço.

A história vai se repetir. O telefone vai tocar, eu não vou atender, não quero ninguém no meu pé. Vou ser taxado mais como mais um dos homens default do mundo, apesar de não ser. Apenas sucumbi aos meus hormônios, que somados com o álcool me fazem perder o controle.

Querer transar, o máximo que eu puder. É o que o mundo prega que um cara como eu deva fazer.

Homem, boa pinta, inteligente, simpático. Mora sozinho ? Coma o maior número de mulheres que conseguir.

Sexo é bom, mas termina.

Nunca me arrependi por transar com alguém, mas muitas vezes as coisas teriam sido diferentes se eu tivesse dito não. Como saber ? Queria ter uma máquina do tempo capaz de olhar meu universo paralelo. Como seria minha vida se eu tivesse resistido e não transado com pessoas que foram chave na minha vida ? Será que elas continuariam sendo pessoas chave ?

Sexo abala as amizades ? Sim, em 90% dos caso. Se vc transa com uma amiga, algum dos lados vai sofrer um upgrade de sentimentos. Algum dos lados vai mentir, dizer que é tudo bem, sem compromisso.

Mas não é verdade. Algum dos lados sempre mente.

Até quando serei um escravo do meu pênis ?

A promessa foi quebrada, mas há tempo para retomá-la.

Meus hormônios já me comandam o suficiente para eu adicionar o álcool nessa equação maluca.